domingo, 29 de novembro de 2009

Associação Cultural Moinho da Juventude celebra aniversário com a presença do Bloco de Esquerda na Amadora

Há 25 anos, no dia 1 de Novembro de 1984 através da união de alguns moradores da Cova da Moura em prol da tentativa de resolução de uma questão importante como 900 pessoas terem apenas um fontanário para se abastecerem de água foram lançadas as raízes de um projecto que se prolonga até hoje. Felizmente. Após alguns contactos com os órgãos competentes, conseguiram a instalação de uma rede de esgotos e de água canalizada.
Em 1987, formalmente foi constituída a Associação Cultural Moinho da Juventude.
Passados 25 anos, o bairro da Cova da Moura alterou-se consideravelmente, assim como se alteraram as áreas de actuação desta associação.
Cerca de sete mil os moradores estão ali radicados, com 50% dos residentes com idades abaixo dos 20 anos. Muitas das actividades do Moinho estão direccionadas para as crianças e jovens. A associação tem uma estrutura pesada, com cerca de 80 funcionários e presta apoio a 500 crianças e jovens por dia.
Lieve Meerschaert, da direcção do Moinho desde a sua fundação, com quem Cláudia Cardoso da Comissão Coordenadora Concelhia do Bloco de Esquerda na Amadora e Adão Tavares, vogal na Assembleia de Freguesia da Buraca, tiveram oportunidade de falar, demonstrou ser uma dirigente exigente e com visão.
O Bloco de Esquerda na Amadora, que não raras vezes se desloca a este bairro, sentiu-se uma vez mais "em casa".
O projecto de requalificação do bairro, lançado há dois anos pelo Governo, e que muitas dúvidas e ansiedades tem provocado no seio da população estará seguramente na agenda política do Bloco de Esquerda na Amadora.
Questões como a defesa da garantia de manutenção da identidade cultural do bairro, da habitação, de melhoria das condições das ruas, muitas delas ainda por alcatroar, sem esgotos e iluminação suficientes, serão pontos fundamentais na posição política do Bloco de Esquerda nos órgãos de poder local onde está representado.
Créditos da Foto: Jornal da Região

sábado, 31 de outubro de 2009

Bloco lança campanha pelo alargamento do subsídio de desemprego






Resolução política da Mesa Nacional
31 Outubro de 2009






Depois das eleições, a prioridade do Bloco de Esquerda é a resposta social à crise


1. A Mesa Nacional do Bloco de Esquerda avaliou os resultados do ciclo eleitoral, destacando o reforço do movimento com a eleição de 3 representantes no Parlamento Europeu e de 16 no Parlamento nacional, tendo obtido nos dois casos a sua maior votação de sempre, na sequência de uma campanha intensa e clarificadora. Da mesma forma, a Mesa Nacional concluiu que nas eleições autárquicas o resultado eleitoral do Bloco não atingiu os objectivos fixados, com uma derrota em Lisboa e Porto, e não tendo alcançado a eleição de vereadores em concelhos onde a disputa tinha esse objectivo (com a excepção de Almada, Seixal, Olhão, para além da recondução na Moita, Entroncamento e Salvaterra).A Mesa saúda todas e todos os candidatos e activistas que deram corpo a esta campanha e que demonstraram que o Bloco deve prosseguir no caminho do alargamento da influência popular com mais enraizamento local, do diálogo político com os sectores mobilizados contra a crise social e da apresentação de um programa socialista que configure uma alternativa para a esquerda.
2. As deputadas e deputados do Bloco de Esquerda assumem os seus cargos com um mandato claro, o do programa pelo qual foram votados. Esse programa indica, como foi sublinhado na campanha eleitoral, um dever de coerência que define as primeiras batalhas políticas do movimento:
a) pelo emprego e contra a precariedade, procurando a revogação do Código do Trabalho e o alargamento do subsídio de desemprego,b) a defesa da educação, alterando o Estatuto da Carreira Docente e suspendendo o modelo de avaliação dos professores,c) a defesa da segurança social, impondo a reforma sem penalização para a geração sacrificada pelo início precoce do trabalho e que já tem 40 anos de descontos, e alterando o modelo de financiamento, para a revogação do “factor de sustentabilidade” que reduz as pensões futuras.
3. Os sinais de permanente agravamento da crise social são notáveis: os Centros de Emprego registam mais de 510 mil desempregados (e o INE cerca de 550 mil), e na Qimonda e Delphi, como noutras empresas, fica evidente que os grandes despedimentos colectivos estavam à espera do fim do ciclo eleitoral. Noutros sectores, como nos fornecedores do sector automóvel ou no vidro, há razões acrescidas para temer mais despedimentos colectivos, facilitados pela generalização do lay off. Entretanto, o aumento da precariedade, dos falsos recibos verdes e do trabalho temporário representam direitos sequestrados e contribuem para mais riscos de desemprego.O Bloco opõe-se a todas estas ameaças e defenderá o emprego como uma condição da democracia. E, reforçando a responsabilidade colectiva na defesa dos direitos dos trabalhadores mais ameaçados, a Mesa decide que o Bloco inicia uma Campanha Nacional pelo Alargamento do Subsídio de Desemprego.
4. O programa do PS, que é retomado pelo XVIIIº Governo, foi combatido pelo Bloco durante a campanha eleitoral. No Parlamento e na sociedade, o Bloco continuará a dar voz a esse combate. O agravamento da crise social, com o crescimento previsível do número de desempregadas e desempregados em 2009 e 2010, com a evidência do aumento da fuga ao fisco (com 9 mil milhões de euros transferidos em 9 meses para offshores), com o financiamento público da fraude do BPN, torna evidente que continuará a ser na economia, e portanto no Orçamento para 2010, que se vão disputar os confrontos políticos mais clarificadores. O aumento do salário mínimo, de imediato até aos 500 euros, já está a ser recusado pelas confederações patronais e continua a ser um objectivo importante para os trabalhadores.A orientação do Bloco de Esquerda é a apresentação de alternativas mobilizadoras. Nesse sentido, o Bloco votará sempre de acordo com o seu mandato e apresentará as propostas que decorrem do seu programa, como será o caso das prioridades atrás indicadas, dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, do fim dos chips nos automóveis, do fim das taxas moderadoras na saúde ou da anulação da concessão sem concurso do Terminal de Alcântara. Assim, apreciará as propostas de outros grupos parlamentares ou do governo pelo seu mérito concreto e pela resposta que dão a necessidades sociais. Mas ninguém pode contar com o Bloco para facilitar políticas de ziguezague que garantam ao novo governo uma estratégia económica de direita, na continuidade dos últimos anos. É nas questões sociais e económicas que se decidirá a política do governo, e é aí que o Bloco será a oposição mais consistente.
5. O Bloco de Esquerda continua a exigir a retirada das tropas portuguesas do Afeganistão. Confirmado o agravamento da situação social no Afeganistão, incluindo a repressão legal contra as mulheres, confirmada a fraude eleitoral por Karzai, confirmado pelas Nações Unidas que o Afeganistão, sob a liderança do governo dos senhores de guerra protegidos pela ocupação militar, produz agora 90% da heroína mundial, a presença militar portuguesa ou de outras forças de ocupação – que a administração norte-americana quer aumentar – deve ser recusada.
6. A Mesa Nacional decide a realização de uma campanha de adesões, que convidará a participar no Bloco quem se associou às suas campanhas eleitorais e quem partilha da exigência e empenho na construção de uma esquerda socialista para o combate popular. Um Bloco mais forte, socialmente mais representativo e organizado, mais actuante na luta política, é necessário para responder aos desafios da construção de uma esquerda de confiança.

sábado, 10 de outubro de 2009

Noite Eleitoral


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Candidatura do Bloco

Após 4 semanas de campanha, o Bloco de Esquerda da Amadora parte para estas eleições Autárquicas confiante de uma subida na votação.
O nosso desempenho no anterior mandato permite-nos dizer aos eleitores, simpatizantes e militantes, que estivemos onde tínhamos de estar. Ouvimos as populações, as associações, as queixas, as propostas; e, o mais importante de tudo, fomos à luta contra o desperdício, a discriminação, o racismo, as injustiças sociais; na defesa de uma autarquia com espaços verdes e com empresas municipais transparentes e coerentes.

Com listas de candidatos em todas as freguesias do Concelho da Amadora, o Bloco de Esquerda reforça a sua presença e assume o comando desta nova Esquerda; desta Esquerda de Confiança, que é o Bloco.

O Bloco de Esquerda defende uma democracia participativa; uma democracia onde os cidadãos e as cidadãs possam participar livremente, dando opiniões, fazendo sugestões; participando na gestão da sua cidade.
Fazê-mo-nos reger por uma política aberta, em que os cidadãos possam contactar com os nossos candidatos e eleitos de forma fácil e rápida.
Criá-mos um email, com o qual poderá sempre contar para as suas duvidas, opiniões e sugestões: bloco.amadora@gmail.com

O Bloco de Esquerda da Amadora espera reforçar a sua presença na Assembleia Municipal e nos outros órgãos autárquicos, de modo a poder reforçar a sua luta contra os abusos, contra o crescimento da floresta de betão, contra a cidade-dormitório (em que se tornou a Amadora).
Apostamos forte num programa de reabilitação de prédios degradados, criando emprego, criando espaço habitável dentro da cidade, deixando o espaço livre para criar espaços verdes de lazer. Apostar nos transportes públicos facilitando a mobilidade dentro do Concelho e entre os Concelhos vizinhos.
As creches e ATLs públicos não podem ser esquecidos, assim como o sistema de saúde que precisa de maior apoio da autarquia. O tempo de espera nos centros de saúde é surreal, há que o combater a nível central e local.
O Bloco de Esquerda apoia o movimento associativo e incentiva a criação e desenvolvimento do mesmo pois vê nele uma excelente forma de combater a exclusão social e criminalidade.

Bloco de Esquerda
A Esquerda de Confiança

veja o nosso manifesto autárquico